Esse valor corresponde a comissões de 3% e 5% pelas aquisições de submarinos e dos blindados Pandur, realizado quando o actual vice-primeiro-ministro Paulo Portas era ministra da Defesa em 2004 e 2005.
O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) está a investigar todo este processo por suspeita de corrupção, burla e participação económica em negócios.
No caso dos Pandur, ‘as luvas’ são de 10 milhões e foram colocados em paraísos fiscais. Quanto aos submarinos, as comissões chegam aos 30 milhões e foram pagos à Escom.
O jornal i noticiou ontem que a família Espírito Santo também estaria envolvida na comissão pela compra dos submarinos mas desconhece-se se tiveram alguma participação nos blindados.
Os submarinos comprados ao German Submarine Consortium, em 2004, e os 260 Pandur adquiridos à empresa austríaca Steyr, em 2005, custaram cerca de 1,1 mil milhões de euros, sem juros. Os submarinos custaram 769 milhões de euros – a comprar mais cara de sempre – e os Pandur 344 milhões.
SOL