Os confrontos de hoje poderão ser o início de um fim-de-semana conturbado e de caos em Hong Kong. Já no domingo passado, a polícia teve que usar gás pimenta e lacrimogénio para afastar os manifestantes, cujo lema é protestar de forma silenciosa.
Hoje, os activistas, a maior parte estudantes universitários, deram os braços e formaram uma espécie de cordão para que os seus opositores não os conseguissem expulsar das ruas.
Estes confrontos surgem um dia depois de os estudantes terem concordado sentar-se à mesa para dialogar com o Governo chinês. No entanto, este passo nas negociações parece não ter acalmado nem os activistas, nem os cidadãos pró-Pequim.
Os protestos duram já há uma semana. Recorde-se que esta ex-colónia britânica está sob domínio da China desde Julho de 1997. Pequim tinha prometido que Hong Kong teria um chefe do Executivo, que será eleito em 2017, escolhido livremente pela população. No entanto, a China determinou no final de Agosto que os aspirantes ao cargo têm que ter o apoio de mais de metade dos votos de um comité de nomeação para se poderem candidatar.