«Não vou negar que o que se passou foi um verdadeiro terramoto. Temos de olhar para a frente. Deu-se a resolução, foi constituído o Novo Banco que agora tem uma equipa muito profissional e com grande experiência nesta área. Estou convencido que se vai tudo resolver da melhor maneira e que o Novo Banco vai encontrar um investidor ou um conjunto de investidores que lhe dê um novo rumo», disse aos jornalistas, à margem do Fórum Empresarial do Algarve, em Vilamoura, onde participou num painel sobre investimento.
Nessa altura, perante vários empresários, Ricciardi – que lidera o BESI, banco de investimento que passou para o Novo Banco – já tinha pedido estabilidade para a instituição que resultou do banco bom após a desagregação do BES.
Questionado sobre a relação com os restantes ramos da família e sobre o alegado envolvimento dos Espírito Santo no caso dos submarinos noticiado nos últimos dias, Ricciardi disse «não ser sensato» pronunciar-se.
«Todos os problemas que se passaram recentemente são sérios e graves. Nunca deixei de responder às perguntas da comunicação social, mas toda essa problemática está a ser alvo de inquéritos, auditorias e avaliações por diferentes instâncias e acho que não é altura para me pronunciar», justificou.
«Irei pronunciar-me quando for o momento que considere correcto», acrescentou, afirmando estar disponível para ir à comissão de inquérito do Caso BES.