Desde que os consumidores passaram a optar por smartphones e tablets, em detrimento de computadores pessoais e portáteis, o negócio da empresa complicou-se, tal como o de outros produtores de computadores pessoais. E o aparecimento das ‘nuvens’ de armazenamento de dados também contribuiu para a necessidade de um reposicionamento do negócio da HP que teve quebras de receita em 11 dos últimos 12 trimestres e, numa tentativa de reduzir custos, despediu dezenas de milhares de pessoas nos últimos anos.
Agora, a esperança é que cada uma das novas HP valha mais e tenha maior possibilidade de crescimento separada do que tinha como uma única empresa. Uma divisão na linha do que fizeram outras grandes tecnológicas, que alteraram o foco do seu negócio para potenciar o crescimento. Exemplo recente é a Ebay, que na semana passada autonomizou o seu produto de maior crescimento, o serviço de pagamentos PayPal.
Já em 2011 a Hewlett-Packard tinha considerado separar o negócio dos computadores pessoais, mas acabou por desistir da ideia. A Directora Executiva da empresa, Meg Whitman, explicou que neste momento os negócios da empresa estão suficientemente consolidados para permitir a divisão.