Depois do resgate do BES, Vítor Bento foi convidado a ficar e aceitou, mas houve “um elemento transitório neste processo, que é o accionista, o fundo de resolução, que tem de encontrar um accionista estável que o substitua”, explicou Carlos Costa.
Ao passar de BES para Novo Banco, houve mudança de estatutos e para uma “estrutura accionista de transição, que tem um prazo para encontrar estrutura accionista de substituição”.
O trabalho de angariação de novos investidores teria de ocorrer simultaneamente com o de reposicionamento do banco, que permitisse a garantir a confiança e a valorização do Novo Banco. “Houve um momento em que o Dr. Vítor Bento considerou não ser a pessoa mais adequada para o trabalho. Mas terá de ser o Dr. Vítor Bento a explicar os motivos”, justificou.
“O BdP não podia forçar ninguém a continuar, apesar de todo o apreço que tenho pelo Dr. Vitor Bento”, disse o governador, garantindo que foi um “processo absolutamente dialogado”.