“Sobre a minha vida como bastonário não tenho nada a dizer, porque é uma questão de advocacia, que não faz parte da minha vida pública”, afirmou o ex-bastonário ao jornal Público, ainda que fonte ligado à Ordem tenha revelado que Marinho Pinto recebeu o dinheiro.
Este vencimento foi uma proposta feita pelo próprio em 2008. Ficou definido que o valor seria correspondente a metade do vencimento anual, que o bastonário deveria exercer as suas funções em regime de exclusividade e que o vencimento deveria manter-se “durante um curto período de tempo depois de cessar funções, a fim de possibilitar a sua gradual reinserção na actividade profissional”
No caso de Marinho Pinto – o único membro dos órgãos estutários remunerado -, em Janeiro de 2014, altura em que cessou funções como bastonário (e recebeu de uma vez o subsídio), voltou à advocacia. No dia 1 de Julho assumiu funções como eurodeputado eleito pelo MPT e, no dia anterior, suspendeu a inscrição na Ordem.
Ainda esta semana, o ex-bastonário entregou com mais de duas semanas de atraso a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional – obrigatório a todos os candidatos a cargos públicos e políticos.