Penso que àquela hora 'qualquer coisa' é mesmo o termo correcto, e acabamos por ser muito pouco esquisitos. Quem ganha é quem vende, é tudo óptimo e saboroso, e o que em outro horário nos faria imensa confusão, ali, naquele momento, pouco importa.
Ainda assim penso que há muito por explorar neste aspecto. Na minha ida recente a Madrid todas as discotecas e bares tinham vários espaços de tudo o que é comida à sua frente e abertos depois das mesmas fecharem. Uma variedade imensa que nos permite escolher muito para além do hambúrguer e do cachorro da roulote.
Mesmo quem estuda ou trabalha até tarde procura por vezes algo para entreter o estômago, saciado habitualmente por portas dos fundos de algumas padarias da nossa cidade.
Eu, por azar ou sorte, tenho uma padaria e uma pastelaria na minha rua que não me permitem dietas profundas nem idas directas para casa. O que acaba por ser delicioso e reconfortante mas que me carrega o peso na consciência e no corpo.
O que não tinha nem estava à espera era de ter todo o imaginário que absorvia enquanto criança de uma loja com 556 variedades de gomas e chocolates, chupa-chupas, batatas e outras guloseimas aberta até às 4h da manhã na esquina do meu prédio. Mas tenho, acabada de abrir e pronta para me 'arruinar a vida' – e é tão bom! Lisboa está definitivamente a crescer, mais diversificada, moderna e cosmopolita. E eu só tenho que agradecer!
Sugestões :
Club : The Chapel ( São Francisco, USA )
Música: Piano Weapon ( Instrumental ) – Doorly
Slip Away ( Original Mix ) – Cari Golden