Processos dependentes tramitados como principais, risco de incumprimento de prazos por não terem sido migrados avisos, alarmes e agendas de diligências marcadas, e desactivação do acesso aos tribunais extintos são exemplos de algumas lacunas que o Citius regista hoje e que «continuam a afectar gravemente o funcionamento da Justiça em Portugal», diz o secretário-geral do SFJ, António Marçal, sublinhando que «muitas destas falhas não foram resolvidas desde a última intervenção e já se verificavam na ‘versão’ anterior da plataforma, durante o mês de Setembro».
A lista de problemas parece interminável. Segundo o sindicato, continuam por migrar «milhares» de processos. Além disso, faltam «notas», que são «indicações únicas e importantíssimas» que os utilizadores registavam nos processos. E, «em grande parte dos processos migrados, não foram migrados os registos contabilísticos, o que inviabiliza qualquer movimento contabilístico, quer seja recebimento ou pagamento de quaisquer montantes».
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