A importância de se chamar Oscar Wilde

Uma vida atribulada, com amantes, momentos boémios e condenações. Foram provavelmente estas peripécias que levaram Oscar Wilde a ser um dos maiores génios da literatura. 

Nascido há exactamente 160 anos, em Dublin, este escritor irlandês é o autor de contos (‘O Príncipe Feliz’ e o ‘Rouxinol e a Rosa’), peças de teatro (‘A Importância de Se Chamar Ernesto’ e ‘Salomé’), poemas (‘A Balada do Cárcere de Reading’– versos escritos enquanto Wilde esteve exilado em Paris que descrevem os trabalhos forçados a que esteve sujeito enquanto esteve preso), prosas (‘De Profundis’ – carta escrita por Wilde durante o tempo em que esteve preso, dirigida a Lord Alfred Douglas, o rapaz que o denunciou) e de um único romance (‘O Retrato de Dorian Gray’).

Como já foi referido anteriormente, Oscar Wilde foi condenado a dois anos de prisão por “cometer actos imorais com vários rapazes”, tendo sido vítima de trabalhos forçado.

Morreu a 30 de Novembro de 1900, três anos depois de deixar a cadeira, vítima de meningite. As suas obras são lidas por milhares de pessoas no mundo inteiro e leccionadas em centenas de escolas e universidades. Algumas delas foram adaptadas para filmes e séries de televisão.

joana.alves@sol.pt