Trata-se de uma espécie de revivalismo sobre carris: o conjunto é puxado por uma locomotiva a vapor e quatro das doze carruagens pertenciam aos correios húngaros, tendo sido reformuladas para integrarem os confortos modernos. No vagão-restaurante, as refeições são preparadas por quatro cozinheiros e servidas com o requinte característico da época de ouro dos caminhos-de-ferro.
Depois da Hungria, a composição passa pela Roménia, Bulgária e Turquia, até entrar em território iraniano.
Segundo um responsável, a viagem inaugural esgotou em dez dias, apesar de os bilhetes mais baratos custarem 10 mil euros. Viajar numa cabine com casa-de-banho e chuveiro custa mais do dobro: 23 mil euros por passageiro.
Com estes preços, é natural que o Golden Eagle Danube Express atraia uma clientela abastada, que pode constituir um alvo tentador para ladrões e salteadores. Por isso, para garantir a segurança dos passageiros, o Governo do Irão vai destacar militares para viajarem a bordo do comboio.