O grupo em causa, o Median Empire de Colónia, tem fortes ligações à comunidade curda radicada na Alemanha. Kobane, a cidade síria que se encontra cercada pelos extremistas, é uma localidade predominantemente curda.
“Enquanto os outros mandam bocas, nós estamos na linha da frente a lutar”, escreveu um dos membros do grupo na página do gangue no Facebook.
Também nos últimos dias foi noticiada a participação de motards holandeses – estes sem ligação aparente aos curdos – nos combates contra o EI. Tratam-se de três membros do gangue No Surrender, incluindo o líder do grupo, Klaas Otto.
Apesar de mediáticos, os voluntários ocidentais anti-Estado Islâmico continuam a ser menos comuns que os cidadãos europeus e norte-americanos que se têm juntado ao lado extremista.
Entretanto, começam a surtir efeito os bombardeamentos aliados contra posições dos radicais em Kobane. Este fim-de-semana, os combatentes curdos começaram a reconquistar terreno.
Kobane é há mais de um mês o epicentro do combate ao Estado Islâmico na Síria. O país encontra-se em guerra civil desde 2011, na sequência de uma revolta armada integrada na Primavera Árabe que levou à perda de controlo do regime de Bashar al-Assad sobre inúmeras regiões. O vazio de poder foi aproveitado por grupos radicais que tanto combatem as forças de Damasco como a oposição moderada. Mais de 200.000 pessoas morreram no conflito.