Um estudo publicado este mês no American Journal of Public Heatlh mostra que o consumo de um refrigerante por dia acelera o envelhecimento das células.
Está tudo relacionado com as quantidades de açúcar e os telómeres – estruturas constituídas por fileiras repetitivas de proteínas e ADN que formam as extremidades dos cromossomas. Estes têm tendência a ‘encolher’ à medida que envelhecemos. O pior é que este processo é acelerado pelo consumo de refrigerantes, revela esta nova investigação.
“Ter os telómeres muito curtos pode indicar uma tendência para desenvolver doenças crónicas”, explica ao Huffington Post Elissa Epel, co-autor do estudo recentemente publicado e directora do Aging, Metabolism and Emotion Center, na Califórnia.
De acordo com Cindy Leung, outra autora deste mesmo estudo, o efeito provocado pleos refrigerantes nos telómeres é semelhante ao do tabaco.
No estudo participaram 5309 homens e mulheres saudáveis, com idades compreendidas entre os 20 e os 65 anos. Quem bebia cerca de 240 mililitros de refrigerante diariamente tinha, de acordo com a TIME, mais 1,9 anos (em termos biológicos) que os restantes. Já quem consumia meio litro por dia, tinha tendência a ter mais 4,6 anos biológicos que os seus companheiros.