De acordo com o director de uma escola no Colorado, as adolescentes – duas irmãs com 17 e 15 anos e uma amiga com 16 – terão ‘dado ouvidos’ a um homem que as abordou na internet e que as convenceu a viajarem até à Síria.
Alguns dos colegas destas jovens afirmam que as adolescentes planeavam a sua viagem através do Twitter. Os pais das raparigas alertaram as autoridades na sexta-feira, altura em que as jovens faltaram às aulas para apanharem o avião.
Estas adolescentes, as irmãs de origem somali e a amiga descendente de sudaneses, foram detidas no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, e enviadas para casa no fim-de-semana passado. Segundo a Associated Press, as jovens foram interrogadas pelo FBI antes de regressarem para junto dos pais.
Mia Bloom, uma professora da Universidade de Massachusetts, afirma que este caso ilustra a forma como o Estado Islâmico domina as redes sociais, com o objectivo de atrair jovens “com versões maravilhosas da vida no califado”, promessas de casa e de um marido.
As autoridades norte-americanas ainda estão a investigar os contactos estabelecidos pelas raparigas, através dos computadores usados pelas mesmas.