GES negociou entrada do Congo e da Guiné Equatorial

A cúpula da família Espírito Santo esteve, no início do ano, em negociações com a República do Congo e a Guiné Equatorial para uma injecção de capital nas holdings do grupo em dificuldades financeiras.

GES negociou entrada do Congo e da Guiné Equatorial

As gravações de reuniões do Conselho Superior dos Espírito Santo a que o SOL teve acesso mostram que o intermediário dos contactos com os investidores africanos foi o empresário de futebol José Veiga.

A família precisava de capital para a Rioforte (que congrega as empresas da área não financeira) e estava disposta a ceder uma posição na empresa de cúpula do grupo, a Espírito Santo Control. O próprio José Veiga entraria com 20 milhões de euros. "Estamos interessados em falar com toda a gente", resumia Ricardo Salgado, numa reunião de 27 de Janeiro.

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felícia.cabrita@sol.pt e joao.madeira@sol.pt