“As secretas e as polícias estão em estado de choque com a quebra da estratégia de discrição que tem sido a regra para assuntos de terrorismo”, pode ler-se no diário. E o PS já reagiu, através de um dos vice-presidentes da bancada parlamentar Marcos Perestrello, considerando de “enorme gravidade” e “irresponsável” a acção do governante.
O Diário de Notícias refere ainda que as entidades de segurança desconhecem a informação divulgada: “Não sabemos onde foi o senhor ministro buscar esta informação, muito menos porque decidiu divulgá-la publicamente”, disse uma das fontes ao DN.
Rui Machete revelou que as jovens 'arrependidas’ fazem parte de um grupo de 12 a 15 cidadãos portugueses que se juntaram ao movimento jihadista: “Isto não se passa nada em termos burocráticos, de requerimento, de pedido de apoio, passa-se através das famílias.”, afirmou o governante à RR. “Não podemos deixar que as pessoas voltem sem fiscalização”, acrescentou.
O Ministro revelou ainda que “o Governo não tenciona apoiar militarmente a coligação internacional contra os extremistas do Estado Islâmico, que controlam partes da Síria e do Iraque”.