Depois de realçar que o problema no BES é “um risco importante para economia portuguesa” uma vez que representava 20% do financiamento às empresas nacionais, o banqueiro sublinhou “o papel que a CGD, enquanto banco público, deve ter no financiamento da economia portuguesa e das PME”.
“Esperaria que a CGD, em virtude desta situação e do problema do BES, tivesse um empenho forte no apoio às PME e às empresas portuguesas, tal como faz o BNDES no Brasil, por exemplo”, frisou, na sua intervenção na 7ª edição do Salão de Viagens e Negócios, que decorre em Lisboa.
“Se temos um banco público, nalguma coisa tem de ser diferente de um banco privado”, realçou ainda Horta Osório, considerando que face à situação do país e ao Caso BES, a responsabilidade da Caixa é “particularmente elevada” no financiamento às empresas.