Os resultados são esperados já para Dezembro e, segundo uma responsável da OMS citada pela BBC, é provável que depois de Junho de 2015 comecem a ser ministradas aos profissionais de saúde que combatem a doença no terreno (principalmente nos países mais atingidos pelo surto actual, a Guiné-Conacri, a Libéria e a Serra Leoa) e em hospitais norte-americanos e europeus para depois se generalizarem. Até ao fim do próximo ano espera-se chegar ao milhão de vacinas.
De acordo com as palavras de Marie Paule Kieny, da OMS, “enquanto esperamos que a forte reacção contra a epidemia que foi posta em prática no terreno gere resultados, é prudente prepararmo-nos para termos a maior quantidade possível de vacinas disponível, caso se prove que elas são eficazes”. Essa prudência, continua a responsável pelo ramo das Nações Unidas para a saúde pública mundial, deve manter-se mesmo que a epidemia comece a abrandar e mesmo a recuar.
A OMS revela ainda que outras cinco vacinas estão em fase de desenvolvimento. O financiamento para lançar uma campanha de vacinação em grande escala, logo que saiam os resultados das primeiras vacinas, já foi garantido pelo Banco Mundial e pelos Médicos Sem Fronteiras.