Daí a serem os próprios jornais a crucificarem-no, cada vez que ele faz uma declaração pública substantiva e oportuna, já acho surrealista. Quando ele previu um segundo resgate, se os juros a 10 anos não descessem dos 4,5%, pode ter sido incómodo para o Governo – mas por que o havia de ser para os jornais? E quando ele agora fala do problema dos jihadistas portugueses que partiram à socapa para uma guerra assassina, e querem regressar, levantando questões de segurança – onde está o erro? Em denunciar quem já se denunciou em entrevistas e contactos vários?
Será que muitos comentadores de jornais querem agora ser mais secretistas do que os policias e os diplomatas e alguns políticos menos preparados?