Ao longo do dia, no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra serão desfiadas memórias dos tempos de actividade da CEI, em particular quando esta passou a ser um ponto de encontro de opositores do regime e de berço das lutas pela independência das então províncias ultramarinas de Portugal.
Após a cerimónia inaugural (às 9h30), que conta com a presença do secretário-executivo da CPLP Murade Murargy, do reitor da Univ. de Coimbra João Gabriel Silva, e do presidente conimbricense Manuel Machado, haverá dois painéis a discutir a importância da Casa na formação cultural dos associados. O primeiro – moderado pela jornalista Diana Andringa – está agendado para as 10h45 e conta com intervenções de Jorge Querido, Luandino Vieira, Manuel Rui Monteiro, Maria Eugénio Neto, Pires Laranjeira e Manuel Alegre. O segundo inicia às 15h, tendo como oradores Corsino Fortes, Onésimo Silveira, Óscar Monteiro, Pepetela, Ruy Mingas e Almeida Santos, com David Borges a moderar.
Antes do final da sessão de encerramento (18h), serão apresentados os primeiros dois livros da colecção que vai sair com o SOL a partir do dia 31, em Angola e Portugal (mas também distribuído noutros países lusófonos). Uma reedição histórica, tal como as antologias de poesia dos estudantes de Angola e São Tomé e de Moçambique (estas não são distribuídas com o SOL).