De acordo com o estudo da ONU, publicado no jornal britânico 'The Guardian', estas pessoas, que viajaram para integrar o autoproclamado Estado Islâmico (EI) e outros grupos radicais, têm origem em "países que não enfrentaram antes desafios relacionados com a Al-Qaeda".
O número de 'jihadistas' estrangeiros desde 2010 ultrapassa "em muitas vezes" o total dos 20 anos anteriores, segundo o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
De acordo com o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, "entre 12 a 15" cidadãos nacionais estarão a combater nas fileiras do EI e "dois ou três" têm intenções de regressar ao país. Esta quinta-feira, o governante avisou que os portugueses que se juntem ao grupo radical serão considerados terroristas.
A ONU alertou que mais países do que nunca enfrentam o problema de lidar com os combatentes que regressam dos países em guerra.
A Agência Central de Informações (CIA) dos Estados Unidos referiu no mês passado que existirão entre 20.000 a 31.500 militantes do EI no Iraque e na Síria, um número muito superior a estimativas anteriores.
Um responsável dos serviços de segurança dos Estados Unidos estimou que entre os 15 mil combatentes estrangeiros haja perto de dois mil ocidentais.
Lusa/SOL