De acordo com o ministro, o navio hidrográfico russo estava dentro da Zona Económica Exclusiva. A corveta portuguesa saiu de Faro e escoltou o navio para fora da ZEE pelo Norte do país.
“Esta missão mostrou a prontidão da marinha portuguesa”, referiu Aguiar Branco, citado pela Lusa
A missão terá demorado toda a noite, tendo terminado já de madrugada, perto das 05h30 da manhã.
O ministro falou aos jornalistas no final de uma visita à Base Aérea de Siauliai, no norte da Lituânia, a cerca de 200 quilómetros da capital, Vilnius, onde visitou as Forças Nacionais Destacadas que se encontram numa missão de policiamento e vigilância aérea da NATO.
"Também existe capacidade ao nível da Marinha numa situação desta natureza para fazer, com o nível de prontidão exigível, a identificação e o acompanhamento, tal como aconteceu em espaço aéreo internacional", sublinhou.
Note-se que este é já o terceiro incidente numa semana a envolver meios militares russos em Portugal. Na semana passada, por duas vezes, caças F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP) interceptaram e identificaram aviões militares russos em espaço aéreo internacional sob jurisdição portuguesa.
Nessa altura, o ministro da Defesa sublinhou que essas operações demonstraram que "o sistema funcionou" e garantiu que "há de funcionar sempre que for necessário".
SOL