A liderar a organização terrorista desde 2010, Abu Bakr al-Baghdadi conseguiu passar a controlar, num curto período, vários territórios do Iraque e da Síria, o que, a par dos vídeos de decapitações, levou o olhar do mundo a voltar-se para si. Esta é a justificação que a Forbes dá para a entrada na lista dos mais poderosos.
Lista que é encabeçada, pela segunda vez consecutiva, pelo Presidente russo Vladimir Putin. Imediatamente a seguir surge Barack Obama, líder dos EUA, país que oferece dez milhões de dólares pela captura do 54º homem mais poderoso do mundo
A escolha de Putin responde assim à questão que a própria publicação enuncia: “Quem é mais poderoso: o dirigente omnipotente à frente de uma potência agressiva ou o líder de mãos atadas à frente do país dominante do mundo?”.
Para a Forbes a resposta recai na primeira hipótese. Como já tinha acontecido em 2013. Aliás, os cinco lugares cimeiros são iguais aos do ano passado. Em terceiro lugar, está o Presidente chinês, Xi Jinping, à frente do Papa Francisco que ocupa a quarta posição, e da chanceler alemã Angela Merkel.
Sobre os critérios utilizados na elaboração da lista, a Forbes garante que não se baseia apenas no poder militar ou económico. “As pessoas na nossa lista têm o tipo de poder que molda o mundo, move pessoas, mercados, armas e mentes”, afirmaram os responsáveis da publicação.