A oferta foi lançada através da Terra Peregrin, sociedade detida pela empresária angolana.
De acordo com o comunicado enviado hoje ao regulador do mercado (CMVM) , o valor da oferta é de 1,35 euros por acção, "um prémio de 11% relativamente ao último preço de fecho das acções". No total, a oferta rondará os 1,2 mil milhões de euros.
O mesmo documento sublinha ainda que "a oferente tenciona manter as grandes linhas estratégicas definidas pelo conselho de administração da sociedade visada (PT SGPS) e os objectivos inerentes aos acordos celebrados" entre a PT SGPS e a Oi.
No âmbito da fusão com a operadora brasileira a PT passou todas as suas operações em território nacional (Sapo e Meo) para a entidade PT Portugal, entretanto já transferida para a Oi.
A PT SGPS ficou com o buraco de 900 milhões de euros e a participação na Oi, que devido ao polémico investimento na Rioforte foi reduzida para 25,6%.
Esta OPA surge poucos dias depois de a Zopt (sociedade detida pela empresária e pela Sonae) ter comunicado que estaria interessada em arranjar "uma solução nacional" para a PT Portugal.
Além da Zopt, que detém a Nos, também alguns fundos como a Apax já manifestaram interesse em adquirir a PT Portugal.
Porém, até agora, a única oferta firme pertence à Altice, dona da Cabovisão e da Oni, que apresentou uma proposta à Oi de 7 mil milhões de euros pela PT Portugal.
Notícia actualizada às 19h41