Em declarações à Lusa, José Manuel Oliveira, coordenador da Fectrans — Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, disse que a greve, que decorre entre as 11:00 e as 16:00, poderá provocar constrangimentos na operação da Groundforce, empresa responsável pela assistência em terra nos aeroportos de Lisboa, Porto, Funchal e Porto Santo.
Fonte oficial da Groundforce adiantou à Lusa que "não prevê qualquer efeito sobre a operação", acrescentando que "está a desenvolver todos os esforços para assegurar que os passageiros não sintam o efeito da greve".
Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) explicou que a distinção da Groundforce, nos Prémios APG Recursos Humanos, a 22 de Outubro, que premeia a excelência na gestão de recursos humanos, "é motivo de indignação".
Os trabalhadores concentram-se entre as 12:30 e as 14:30 junto à sede da APG, na Avenida António Augusto de Aguiar, em Lisboa.
"A atribuição deste prémio significa que, das duas uma, ou Portugal bateu no fundo assumindo-se em definitivo com país com prática laboral terceiro-mundistas, ou então trata-se de mais um daqueles prémios (…) completamente desprovidos de qualquer credibilidade e atribuídos sabe-se lá com que critérios", lê-se no comunicado do SITAVA.
O sindicato alerta para a desorganização dos horários de trabalho, com trocas ilegais e sucessivas, a retirada de subsídios de turno, o desrespeito pelas mães, a alteração de critérios na marcação de férias, falta de condições de trabalho e de pessoal.
Lusa/SOL