A Polícia Judiciária deteve também o presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, e a secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria António Moura Anes, braço-direito de Paula Teixeira da Cruz.
Além destes três responsáveis, a PJ identificou e deteve outras oito pessoas pela presumível prática dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato.
A Procuradoria-geral da República confirmou, entretanto, que no âmbito deste inquérito “estão em causa suspeitas de crimes de corrupção, tráfico de influências, peculato e branqueamento de capitais”, relacionadas com a atribuição de vistos gold.
Segundo um comunicado emitido pelo gabinete de Joana Marques Vidal, “estão em curso várias diligências, designadamente seis dezenas de buscas em diversos pontos do país, tendo sido emitidos mandados de detenção”.
A investigação está a ser conduzida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal, coadjuvados pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária.
O SOL apurou junto de fontes judiciais que os suspeitos estavam sob vigilância e escutas telefónicas há pelo menos seis meses.
Actualizada às 16h30