Na cerimónia de inauguração, que contou com a presença do ainda Presidente moçambicano Armando Guebuza, participaram vários ministros do país (Obras Publicas, Interior, Planeamento, Recursos Minerais e Desporto), o director nacional de estradas e o governador da província de Tete. Do lado português estiveram administradores das três empresas envolvidas, incluindo o CEO da Mota-Engil, Gonçalo Moura Martins, líder do consórcio.
A ponte de Tete, sobre o rio Zambeze, é importante como elo de ligação regional e internacional numa região que tem conseguido um nível de desenvolvimento bastante elevado, devido à extracção mineira de carvão. Tem 715 metros de comprimento e um vão máximo – distância entre dois pilares de sustentação – de 135 metros. Na altura de maior construção, os trabalhos da ponte envolveram mais de 600 trabalhadores.
Com um custo de 105 milhões de euros, a obra inclui ainda os acessos nas duas margens e a recuperação de cerca de 270 km das estradas nacionais N7 e N8, que ligam Tete e a vizinha Moatize às fronteiras com o Zimbabué, na direcção da capital Harare, para sudoeste, e o Malauí, na direcção da cidade de Blantyre, a nordeste.