Tania Clarence, de 43 anos e com um historial de depressão, confessou ter sufocado três filhos, Olivia, de quatro anos, e os gémeos, Ben e Max de três anos, com uma fralda de pano, e terá em seguida tentado suicidar-se, na sua casa em Londres, no mês de Abril.
As crianças sofriam de Atrofia Muscular Espinhal, uma doença que enfraquece os músculos. Os gémeos nasceram prematuros, em Portugal, quando o casal estava de férias.
Segundo o Metro, a mãe já se tinha queixado aos médicos, dizendo que eles “não compreendiam” o que era passar os dias sabendo que os filhos iam morrer antes dela.
Os corpos das crianças foram encontrados pela ama nas suas respectivas camas, deitadas de barriga para cima, com olhos e boca abertos e rodeadas de brinquedos.
Foi explicado ainda, em tribunal, que Tania terá morto primeiro os gémeos e só depois a filha, enquanto estavam a dormir.
“Foi muito mais difícil matar Olivia e Tania escreveu uma carta ao marido entre as mortes”, afirmou a advogada do Ministério Público.
Tania entregou uma carta à ama, depois desta ter chamado os serviços de emergência. “Lamento imenso ter feito isto mas não podia continuar. Também não podia deixar as crianças com o Gary [o marido]. Era demasiado para ele”.
O tribunal adiou para terça-feira a leitura da sentença.