Segundo a ANSR, 397 pessoas morreram nas estradas portuguesas entre 01 de Janeiro e 07 de Novembro, menos 36 do que em igual período do ano passado, quando se tinham registado 433 vítimas.
Já os feridos graves aumentaram ligeiramente este ano, tendo ficado gravemente feridas 1.736 pessoas, mais 62 do que em 2013, adianta a ANSR.
O número de acidentes rodoviários também aumentou entre 1 de Janeiro e 7 de Novembro, ao se registarem 98.372 desastres, mais 840 do que no mesmo período de 2013.
Segundo a ANSR, os distritos do Porto (51) e de Lisboa (50) são os que registaram o maior número de mortos, enquanto os distritos com menos vítimas mortais foram Portalegre e Guarda, onde se verificaram sete mortos em cada um.
Reconhecido pelas Nações Unidas, o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, que se assinala anualmente no terceiro domingo de Novembro, é dedicado à memória dos muitos milhões de pessoas falecidas ou feridas em desastres de viação em todo o mundo e presta homenagem às equipas de emergência, polícia e médicos que diariamente lidam com as consequências traumáticas da sinistralidade, de acordo com a ANSR.
Para este ano, as celebrações evocam o terceiro pilar do Plano Global de Segurança Rodoviária 2011-2020, destacando que “para reduzir amanhã as mortes na estrada há que não apagar a memória das vítimas de ontem, nem descurar a segurança automóvel hoje”.
A Estrada Viva – Liga contra o Trauma, rede informal de organizações e personalidades que desde 2004 assegura em Portugal as celebrações do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, indica que o excesso de velocidade é uma das principais causas da sinistralidade grave, defendendo tecnologias que eliminem na origem ou controlem o excesso de velocidade.
Lusa/SOL