No momento da resolução (a separação entre o ‘banco bom’ e o ‘banco mau’, a 3 de Agosto) tinha sido determinada uma “venda rápida” pelas autoridades portuguesas, o que no cenário ideal ou mais favorável aconteceria até ao final de 2014.
Recorde-se que a própria Comissão Europeia já tinha considerado que “uma venda rápida” estaria em causa, sobretudo devido a novas perdas que possam eventualmente surgir.
O governador espera ter as primeiras manifestações de interesse no início do próximo ano para que haja ofertas definitivas no segundo trimestre: “Temos em vista ter ofertas vinculativas a meio do segundo trimestre do próximo ano”.
“Se tivermos interessados que ofereçam um valor com um desconto pequeno e que garantam a concorrência, podemos ter passado ao lado de uma tempestade”, isto é, as perdas da operação seriam minimizadas.
Perante esta estimativa de Carlos Costa, o Novo Banco poderá demorar quase um ano a ser vendido.
O valor da alienação do Novo Banco será decisivo para determinar a custo da resolução do BES para os contribuintes.