Mas já tinha começado a enviar dados sobre o cometa à medida que descia e, mesmo à superfície, conseguiu recolher mais informação. Esta última é a mais intrigante: elementos químicos com carbono e hidrogénio, essenciais para a formação de vida na Terra.
A análise da amostra colhida pelo Philae ainda não é, contudo, plenamente conclusiva. “Ainda não temos informação sobre a quantidade e o peso da amostra de solo”, disse ao Guardian Fred Goessmann, investigador principal desta área do Philae, do Instituto Max Planck para a Investigação do Sistema Solar, na Alemanha.
As análises em curso devem revelar mais novidades. Outro especialista disse àquele diário britânico que há muito que a ciência tem provas indirectas de moléculas orgânicas em cometas, e algumas até encontradas no nosso planeta, devido ao impacto de meteoritos. Mas o Philae, mesmo ‘adormecido’ pode agora fornecer as provas mais concretas de sempre.