"Depois de percorrermos o país, com a participação dos trabalhadores e da população das várias regiões, vamos protestar junto à Assembleia da República. Vamos estar na rua a votar contra o OE2015 quando dentro do Parlamento os deputados da maioria vão estar a votar a favor de um orçamento que continua a sacrificar os trabalhadores", disse à agência Lusa o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.
A marcha nacional, convocada pela Intersindical, vai realizar-se entre os dias 21 e 25 de Novembro sob o lema "Derrotar o Governo – por uma política de esquerda e soberana".
Ao longo de cinco dias, o protesto a nível nacional destina-se a lutar pelo emprego, salários, pensões e serviços públicos, contando com o apoio das estruturas sindicais regionais e locais.
O protesto começa ao mesmo tempo nos distritos de Braga e Algarve, com delegações da CGTP, a que se deverão juntar trabalhadores e população local, a participarem em desfiles e concentrações.
No sábado os protestos avançam para o distrito do Porto e para o Alentejo e no domingo para Aveiro e Évora.
Na segunda-feira a marcha está em Lisboa e Setúbal e no dia seguinte os participantes dos dois distritos juntam-se na capital para repudiar o Orçamento para 2015 e as medidas de austeridade nele contidas.
Na terça-feira os sindicalistas de Lisboa reiniciam o protesto bem cedo, às 6h30, na zona do Parque das Nações, vão desfilar até à baixa Lisboeta e depois em direcção ao Parlamento naquele que é o dia da votação final do Orçamento para o próximo ano.
Os manifestantes de Setúbal vão juntar-se ao desfile na zona do Cais do Sodré.
Lusa/SOL