"Levantámos todas as condições que estavam nas mãos da Oi e que diziam respeito aos nossos direitos, apenas se mantendo uma condição dependente da Oi e que valoriza as posições e os direitos dos actuais accionistas da PT SGPS. Esperamos que a Oi não se oponha a essa condição, mas, se a Oi o vier a fazer, anunciamos desde já a nossa disponibilidade para prescindir dela”, disse ao SOL um porta-voz da empresária.
Embora as condições dependentes da Oi tenham caído, a OPA fica ainda sujeita à aprovação pela AG da PT SGPS da desblindagem dos estatutos, à aprovação pela CMVM do pedido de derrogação da obrigatoriedade de lançar OPA obrigatória e a autorização da Autoridade da Concorrência.
“O nosso objectivo é que a OPA chegue ao mercado no mais curto espaço de tempo possível porque acreditamos que ela valoriza os accionistas da Oi e da PT Portugal, nomeadamente através de um encaixe financeiro directo e imediato, e porque é a única proposta conhecida que mantém a integralidade e as competências de marketing, engenharia, inovação e desenvolvimento do Grupo Portugal Telecom”, acrescentou a mesma fonte.