“Em Portugal os dados revelam que há estagnação estamos com os mesma posição de 2012”, disse ao SOL João Paulo Batalha, director-executivo da Transparência e Integridade Associação Cívica (TIAC), defendendo que o país precisa de uma estratégia política de combate à corrupção no sector público para enfrentar o problema.
Até porque, lembra o responsável, o índice ainda não reflecte os grandes escândalos de corrupção que marcaram este ano – do Face Oculta, passando pelo BES, Vistos Gold ou pela detenção do ex-primeiro ministro José Sócrates – já que os dados foram recolhidos no ano passado junto de especialistas e homens de negócios estrangeiros a cada país. “No próximo ano a percepção do problema no país pode ainda deteriora-se», alertou.
A percepção da corrupção em Portugal tem um impacto económico negativo, dificultando a atracção de investimento estrangeiro, alerta o director-executivo da TIAC. “No índice de competitividade do Fórum Económico Mundial apesar de termos melhorado a nossa posição (saltando 15 posições para o 46º lugar), ainda somos frágeis em matéria de corrupção. E para sermos mais competitivos temos de combater este problema”, remata.
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