“Depois dos factos de Agosto, nunca tive oportunidade de falar. Remeti-me ao silêncio e por insistência dos jornalistas fiz apenas uma afirmação que estava a lutar pela minha dignidade e pela da minha família”, explicou.
O ex-gestor frisou que durante semanas e meses a fio eu a minha família fomos acusados na opinião pública, com alusões a “mansões em Miami”, “castelos na Escócia” e “fortunas em offshores”. São “histórias totalmente falsas”, garante Salgado, acrescentando: “Em 22 anos poderei terminado decisões que não são adequadas. Mas os últimos seis meses e 13 dias não são mais reveladores do que os 22 anos à frente do banco”.
Salgado sustentou que a crise no Grupo Espirito Santo não pode dissociar-se da crise internacional que começou nos EUA e alastrou à Europa, que teve “efeitos devastadores”.