Salgado: ‘Um homem quando morre deixa a sua reputação’

O ex-presidente do BES Ricardo Salgado começou a audição com um provérbio chinês: “O leopardo quando morre deixa a sua pele, um homem quando morre deixa a sua reputação”. E é nessa missão que Salgado está a trabalhar, disse aos deputados.

Salgado: ‘Um homem quando morre deixa a sua reputação’

“Depois dos factos de Agosto, nunca tive oportunidade de falar. Remeti-me ao silêncio e por insistência dos jornalistas fiz apenas uma afirmação que estava a lutar pela minha dignidade e pela da minha família”, explicou.

O ex-gestor frisou que durante semanas e meses a fio eu a minha família fomos acusados na opinião pública, com alusões a “mansões em Miami”, “castelos na Escócia” e “fortunas em offshores”. São “histórias totalmente falsas”, garante Salgado, acrescentando: “Em 22 anos poderei terminado decisões que não são adequadas. Mas os últimos seis meses e 13 dias não são mais reveladores do que os 22 anos à frente do banco”.

Salgado sustentou que a crise no Grupo Espirito Santo não pode dissociar-se da crise internacional que começou nos EUA e alastrou à Europa, que teve “efeitos devastadores”.

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