A conclusão do estudo, desenvolvido por investigadores suecos, britânicos e norte-americanos, remete para esta última maleita: fumar leva à perda de cromossomas Y, um sinal do avanço de um cancro, sem que os especialistas consigam definir exactamente por que se dá esta associação.
O Y só está presente nos homens, que são constituídos por um cromossoma X e um Y. As mulheres têm um par de cromossomas X. O desaparecimento do Y está associado, em particular, a um risco mais elevado de desenvolver cancros não hematológicos – relacionados com o sangue –, ou seja, todos os cancros menos as leucemias ou os linfomas.