Sobrinho: ‘Graças a Deus, recuperei o meu dinheiro e saí antes do rombo da ES International’

Álvaro Sobrinho era accionista da holding do Grupo Espírito Santo, a Espírito Santo International, mas saiu do capital da empresa entre o final de 2012 e o início de 2013.

“Graças a Deus, recuperei o meu dinheiro. Não tive ‘inside information’. Tive sorte. Há alturas na vida em que se tem sorte. Fui convidado por um membro do conselho superior para ser accionista da ESI. Eu saí antes do rombo da ESI. Não participava nas reuniões”.

Akoya “não é Monte Branco”

Álvaro Sobrinho, ex-presidente do BESA, revelou também no Parlamento que foi convidado por Helder Bataglia para accionista da Akoya, a sociedade de gestora de patrimónios que está ser investigada no processo Monte Branco.

“Deixem-me dizer que a Akoya não é o Monte Branco. É 2% a 3%.” A empresa está actualmente a ser dissolvida. Recorde-se que foram detidos em Portugal dois membros da gestão e, após essas detenções, a sociedade foi alvo de nova inspecção da Suíça e conclui-se que tudo estava correcto, de acordo com as leis suíças, revelou Álvaro Sobrinho.

‘Presente’ de 14 milhões a Salgado

Álvaro Sobrinho teve conhecimento da transferência de 14 milhões de dólares do construtor José Guilherme para o presidente da comissão executiva do BES, Ricardo Salgado, porque esteve envolvido na transferência.

“Fui eu o responsável por esta transferência” por ordem do cliente, José Guilherme, revela o ex-presidente do BESA. 

As declarações de Álvaro Sobrinho:

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