“Graças a Deus, recuperei o meu dinheiro. Não tive ‘inside information’. Tive sorte. Há alturas na vida em que se tem sorte. Fui convidado por um membro do conselho superior para ser accionista da ESI. Eu saí antes do rombo da ESI. Não participava nas reuniões”.
Akoya “não é Monte Branco”
Álvaro Sobrinho, ex-presidente do BESA, revelou também no Parlamento que foi convidado por Helder Bataglia para accionista da Akoya, a sociedade de gestora de patrimónios que está ser investigada no processo Monte Branco.
“Deixem-me dizer que a Akoya não é o Monte Branco. É 2% a 3%.” A empresa está actualmente a ser dissolvida. Recorde-se que foram detidos em Portugal dois membros da gestão e, após essas detenções, a sociedade foi alvo de nova inspecção da Suíça e conclui-se que tudo estava correcto, de acordo com as leis suíças, revelou Álvaro Sobrinho.
‘Presente’ de 14 milhões a Salgado
Álvaro Sobrinho teve conhecimento da transferência de 14 milhões de dólares do construtor José Guilherme para o presidente da comissão executiva do BES, Ricardo Salgado, porque esteve envolvido na transferência.
“Fui eu o responsável por esta transferência” por ordem do cliente, José Guilherme, revela o ex-presidente do BESA.
As declarações de Álvaro Sobrinho:
BES Angola: 'Dinheiro não saiu de Portugal'
'Todas as operações de crédito eram conhecidas pelo BES'
Angola tinha depósito de 6 mil milhões de dólares no BES e no GES
BES Angola aumenta crédito apesar de situação “pavorosa”
'Era impossível receber créditos do BESA'
Sobrinho denuncia actas com conteúdos falsos depois de sair do BESA