A decisão foi anunciada após a maioria das salas de cinema norte-americanas terem anunciado que não iriam passar o filme sobre uma trama ficcional para assassinar o ditador norte coreano Kim Jong-Un.
"No seguimento da decisão da maioria das nossas (salas) de exibição de não apresentar o filme "A Entrevista", decidimos não avançar com o seu lançamento nos cinemas", lê-se num comunicado.
"Respeitamos e entendemos a decisão dos nossos parceiros e, naturalmente, partilhamos o seu interesse superior na defesa dos empregados e dos frequentadores das salas de espectáculo", adianta a Sony.
O nervosismo sobre a assistência do filme seguiu-se após avisos de um grupo de 'hackers' (intitulado Guardiões da Paz) que evocaram o 11 de Setembro de 2001, nos EUA, como aviso para quem queira ir ver o filme.
Numa mensagem escrita, o grupo avisou que um "amargo destino" esperava quem fosse assistir ao filme.
"Brevemente, todo o mundo vai ver um filme horrível que a Sony Pictures Entertainment fez. O mundo vai estar cheio de medo", advertiu o grupo na mensagem.
Lusa/SOL