A subida de preços, que foi inferior à do segundo trimestre (5,9%), foi mais acentuada nas casas novas (5,9%) do que nas existentes (4,3%), embora o peso destas no volume total de transacções (77,3%) tenha sido o mais elevado desde o início desta série, no primeiro trimestre de 2009.
O índice de preços apresentou uma queda de 0,4% entre o segundo e o terceiro trimestres, interrompendo um período de um ano de aumentos sucessivos no valor médio dos alojamentos transaccionados, devido essencialmente à redução de 0,7% dos preços das casas em segunda mão, já que o das casas novas se manteve.
As taxas de variação no que respeita aos tipos de alojamento vendidos entre o segundo e o terceiro trimestres de 2014 tiveram uma evolução distinta: enquanto as casas novas registaram uma taxa de -6,5%, as casas em segunda mão intensificaram o ritmo de transacções, que se fixou em 7,8% (6,7% no segundo trimestre).
Entre Julho e Setembro, a venda de casas aumentou 0,8% face ao mesmo período de 2013, a taxa de variação mais baixa desde o segundo trimestre de 2013, altura em que se interrompeu uma série de onze taxas negativas.
Em termos homólogos, os alojamentos novos apresentaram uma variação de -12,5%, enquanto os já existentes cresceram 5,5%.
O índice de preços da habitação mede a evolução dos preços dos alojamentos familiares adquiridos no mercado residencial num dado período.
Lusa/SOL