Segundo explicou, foram cumpridas as últimas formalidades dos serviços prisionais para verificação das condições de vigilância electrónica na habitação do arguido, depois de na semana passada o juiz Carlos Alexandre ter aceitado a proposta do Ministério Público para alterar a medida de coação de prisão preventiva para obrigação de permanência na residência com pulseira electrónica.
Na altura, o advogado do arguido explicou à Lusa que o procurador do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) tinha acolhido a "tese da defesa e achou que havia motivos para alterar a medida de coação" aplicada ao motorista do ex-primeiro-ministro.
João Perna está em prisão preventiva desde o passado dia 24 de Novembro, por indícios de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e posse de arma proibida.
O ex-motorista de José Sócrates foi detido no âmbito da "Operação Marquês", que levou igualmente à prisão preventiva do ex-primeiro-ministro e do seu amigo de longa data e empresário Carlos Santos Silva, num processo que envolve suspeitas de corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.
Lusa/SOL