"Este 'réveillon' poderá ser um dos melhores no Douro porque houve um aumento significativa das reservas", disse José António Fernandes, em declarações à agência Lusa.
O responsável frisou que a região vinhateira tem propostas para "todas as idades e carteiras" desde viagens nos barcos-hotel que cruzam o rio que dá nome ao território, hotéis de luxo com jantares de gala, quintas com provas vínicas, festas de rua ou bares e discotecas com animação nocturna.
"Este ano, e contrariamente ao ano passado, os turistas reservaram mais do que uma noite, o que demonstra que o Douro já se afirmou como destino turístico e está na moda", realçou.
"Apesar disto, salientou, a facturação "não deverá aumentar muito porque os preços baixaram para contrariar a época baixa e de menor procura que se verifica no inverno".
O cruzeiro de ‘réveillon’ Porto–Régua–Pinhão–Porto, com três noites a bordo e preços desde os 525 euros, já tem lotação esgotada "há várias semanas", revelou à Lusa o gabinete de comunicação e marketing da operadora de cruzeiros fluviais DouroAzul.
No caso dos programas de uma ou duas noites, com preços entre os 245 e 425 euros, ainda há lugares disponíveis. A oferta inclui um 'cocktail', jantar, música ao vivo, ceia, além da navegação pelo rio.
Aberta há quatro meses, a Quinta de Casaldronho Wine Hotel, em Lamego, tem "casa cheia".
"Se tivesse mais quartos, mais reservas tinha", afiançou o director, Vasco Parente.
A celebração do ‘réveillon’ será feita de forma tradicional com um jantar de gala com música ambiente, provas vínicas e DJ para animar a noite.
A proprietária do Hotel Rural Viscondes da Várzea, também em Lamego, adiantou à Lusa estar com lotação "praticamente esgotada".
"Este ano, está a ser muito melhor do que 2013, há uma maior procura", frisou Maria Manuel.
O programa de fim de ano incluiu um jantar ‘buffet’, animação, passas e champanhe para celebrar as doze badaladas, fogo-de-artifício e ceia.
Maria Manuel realçou que cerca de 70% das reservas são de pessoas que lá estiveram no ano passado e há dois anos.
As reservas no Hotel Lamego rondam os 85%, mas a expectativa é que até à passagem de ano os quartos fiquem completos, ressalvou fonte da unidade hoteleira.
"Muitas das reservas são de clientes já conhecidos da casa", revelou.
O presidente da Associação de Empresários de Hotelaria e Turismo do Douro considerou que, apesar dos "bons indicativos", o turismo na região é ainda muito sazonal, com uma época alta no verão que se prolonga até às vindimas mas, depois, esvazia-se novamente de visitantes.
"Ainda há muito a fazer, discutir e planificar no Património Mundial da Humanidade", salientou.
Lusa/SOL