Museu da Electricidade bateu recorde de visitantes

O Museu da Electricidade, localizado junto ao Tejo, em Lisboa, registou 244.700 visitantes em 2014, o maior número de entradas desde a abertura da entidade, em 2006, anunciou hoje a Fundação EDP.

De acordo com os números da Fundação EDP, que celebra este ano uma década de actividade, é a primeira vez que o Museu da Electricidade ultrapassa os 200 mil visitantes, com um crescimento de 22,5% face ao ano de 2013.

Instalado no complexo arquitectónico da Central Tejo, antiga central termoeléctrica, em Belém, o museu tinha tido até agora o maior número de visitantes em 2012, com 199.771 entradas.

As visitas globais de 2014 referem-se às entradas na exposição permanente do museu, que evoca a história da Central Tejo, e às exposições temporárias, como "Dissecção", do artista Alexandre Farto — conhecido por Vhils – que recebeu 65.638 visitantes, a Bienal Internacional de Ilustração para a Infância – Ilustrarte 2014, que recebeu 23.573 visitantes, e a World Press Photo 2014, com 18.918 visitantes.

O Museu da Electricidade possui uma exposição permanente relacionada com a história do edifício e um espaço onde é apresentada uma programação regular de exposições temporárias.

Embora seja de entrada gratuita, o museu realizou este ano duas exposições com entradas pagas cuja receita reverteu a favor de entidades com fins de solidariedade social.

A receita das entradas da World Press Photo reverteu para a UMAD (Unidades Móveis de Apoio ao Domicílio) da Fundação do Gil — projecto de cuidados médicos ao domicílio a crianças com doenças crónicas.

A exposição "7 Mil Milhões de Outros", que continua até 8 de Fevereiro, reverte para o Dentista do Bem, projecto que oferece tratamentos odontológicos gratuitos a meninos carenciados entre os 11 e os 17 anos.

Inaugurado como espaço museológico em 1990, o Museu da Electricidade voltaria a encerrar em 2000 para obras de reabilitação e adaptação, reabrindo nos actuais moldes em 2006.

O espaço é parte integrante do património e da estrutura da Fundação EDP que pertence ao Grupo EDP.

Lusa/SOL