Brincar em serviço…

As namoradas dos DJ são, por norma, boas bailarinas. ‘Têm’ como missão aquecer a pista de dança quando as coisas estão mornas, mas, além disso, gostam de dançar. O contrário também seria estranho. Nos últimos anos vi muitos DJ serem beneficiados ou prejudicados pelo comportamento das suas caras-metades. Com a devida distância, que é muita,…

Mandam as boas regras de uma casa que os intervenientes 'vendam' algum pecado. Os bares não são propriamente igrejas onde os casalinhos se vão casar, e não estou a incluir, como é óbvio, os clientes. Esses podem ir na versão que muito bem lhes apetecer, desde que não colidam com os interesses dos outros convivas. Mas se alguns DJ sofrem desse mal, imaginemos que as raparigas que estão a servir copos desatam a dar beijos aos namorados que estão da parte de fora do balcão. Fará isso algum sentido? Claro que não e ninguém se iria sentir bem. Os namorados porque olham de soslaio para aqueles que vão interromper o namoro e os clientes porque acham que estão no sítio errado. Isto para não falar de empregadas que andam com seguranças e que provocam sérias confusões. Também conheço casos em que as coisas funcionam bem, mas são excepções.

Resumindo: quem está a trabalhar não pode levar a sua vida pessoal para trás do balcão ou da cabina de DJ. Quem trabalha à noite sabe perfeitamente que muitos maduros e maduras – dizem-me que há rapazes que são praticamente 'violados' pelas mais destemidas – vão à procura de alguma aventura e, muitas vezes, o primeiro alvo deles e delas são precisamente os empregados que os servem.

P. S. Votos de um 2015 cheio de noites magníficas, onde a 'sacanagem' faça parte das mesmas. Sair só para olhar para o cenário ou para ser visto não tem qualquer interesse. A vida é para ser vivida e não desperdiçada em jogos fátuos… 

vitor.rainho@sol.pt