Estado Islâmico usa Twitter para pedir sugestões para matar piloto jordano

     

O Estado Islâmico está a utilizar o Twitter para pedir sugestões de formas de executar o piloto da Força Aérea da Jordânia que capturaram no passado dia 24, ao abaterem o seu F16 perto da cidade de Raqqa, na Síria, a 'capital' do pretenso califado.

O hashtag (#) que em árabe diz “surgiram uma maneira de matar o piloto nojento jordano” já foi partilhado centenas de vezes, refere o The Independent.

Várias dessas publicações são de imagens explícitas e chocantes, incluindo fotografias de decapitações e de crianças feridas. Uma das ‘sugestões' diz: “Nada melhor do que um machado”. Há ainda um link para um vídeo, onde surge uma mulher a dizer que o filho foi morto num ataque aéreo. Afirma que se Muath al-Kasaesbeh, também conhecido por Moaz, for baleado ou esfaqueado, será uma morte “piedosa”.

Foi criado ainda um outro hashtag “todos queremos matar Moaz” que também foi partilhado centenas de vezes. Esse inclui imagens dos terroristas a humilharem com o piloto.

Em contrapartida, há o hashtag “somos todos Moaz”, que elogia o jovem e partilha imagens de apoio à sua família. A Rainha Rânia da Jordânia e o seu filho mais velho, o Príncipe herdeiro Hussein bin Al Abdullah, foram algumas pessoas que publicaram mensagens no Twitter com este hastag – as suas publicações que tiveram mais feedback do que qualquer daqueles feito pelo EI.

O grupo terrorista divulgou ontem uma entrevista ao piloto de 26 anos. “Sabes o que é que o Estado Islâmico vai fazer contigo?", perguntam os captores ao prisioneiro. "Sim… Vão matar-me”, respondeu o refém.