"Vamos continuar, decidimos sair na próxima semana. Estamos todos de acordo", disse o colunista Patrick Pelloux à agência France Presse, adiantando que a equipa do jornal se deve reunir em breve.
"É muito duro, estamos todos com a nossa pena, a nossa dor, os nossos medos, mas vamos fazê-lo porque não é a estupidez que vai ganhar. Charb (director da publicação, morto na quarta-feira no atentado) dizia sempre que o jornal deveria sair custasse o que custasse", disse ainda.
Doze pessoas, entre as quais cinco dos principais caricaturistas do Charlie Hebdo (Charb, Wolinski, Cabu, Tignous e Honoré) e o economista Bernard Maris, foram mortas na quarta-feira no ataque aos escritórios do jornal, no centro de Paris.
SOL com Lusa