As guerras religiosas vêm do fim dos tempos e protagonizaram alguns dos confrontos mais terríveis que a Humanidade conheceu.
Neste século XXI, o conflito entre o radicalismo islâmico e o Ocidente teve um momento de violência extrema no dia 11 de Setembro de 2001, com o ataque às Torres Gémeas, e não mais conheceu tréguas até hoje. Ao atentado de Nova Iorque seguiu-se o assalto ao Iraque, liderado pelos EUA, tiveram depois lugar acções terroristas um pouco por todo o mundo, reivindicadas por organizações islâmicas – em Bali, em Madrid, em Londres e agora em Paris –, ocorrendo pelo meio a operação de comandos que matou Bin Laden.
A emulação entre cristãos e muçulmanos vem de longe, conheceu várias fases e não se encerrará com o ataque contra o Charlie Hebdo. Essa é a única certeza.
Mas ao longo da história deu-se um acontecimento absolutamente decisivo: enquanto a religião cristã se adaptou à democracia que passou a existir na maioria dos países em que está implantada, o islão continuou sempre a albergar no seu seio grupos empenhados em praticar o terror contra os que considera ‘infiéis’ e contra os valores basilares das sociedades ocidentais, como a liberdade de pensamento e de expressão através da imprensa.
E isso faz uma enorme diferença.
O SOL não professa qualquer religião nem credo mas está inequivocamente do lado da tolerância, do respeito pelas opiniões alheias e por todos os credos e religiões. E pratica activamente esses princípios nas suas páginas, onde o único critério de selecção é a qualidade e nunca o alinhamento ideológico.
Repudiamos vigorosamente a violência e acreditamos nos meios pacíficos e na força dos argumentos. À imagem de Gandhi – que fez da não-violência uma arma mesmo contra aqueles que o agrediam.
E o mais extraordinário dessa luta é que venceu.