Em comunicado, a CPCI destaca que, no ano passado, o número de insolvências registadas caiu 17,3%, "valor que, apesar de constituir uma evolução positiva face ao ano anterior, ainda representa, em média, quatro insolvências diárias, ao longo do corrente ano", o que corresponde a mais de um quarto (25,6%) do total nacional.
A CPCI estima que em 2014 tenham encerrado 5.800 empresas de construção e imobiliário, contra os 7.100 encerramentos registados no ano anterior, mas adianta que desde 2010 o número aumentou para as 39.641 empresas encerradas, "realidade que foi acompanhada com a eliminação de 276 mil postos de trabalho no sector, no mesmo período".
A confederação diz ainda que esta redução no número de insolvências é seguida por uma queda, até Outubro, em termos homólogos, de 19,1% no número de desempregados oriundos do sector e sublinha que este "é um sinal positivo para o início de 2015, que se espera poder ser consolidado ao longo dos próximos meses".
Além disso, frisa que o Governo terá de assumir determinadas metas em 2015 para dar início a um novo ciclo, como dar à reabilitação urbana "uma dinâmica nacional", captar mais investimento estrangeiro, executar os fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) ainda disponíveis, concretizar o Plano Estratégico dos Transportes e Infra-estruturas, implementar o Programa Portugal 2020 e dar resposta ao repto corporizado pelo plano Juncker.
Lusa/SOL