O processo foi movido pela Associação Dignidade e Justiça, que reúne familiares de vítimas do terrorismo separatista, e que considera o sketch “claramente ofensivo e humilhante”.
No vídeo, Facu Díaz encarna um suposto porta-voz do PP que aparece a anunciar a dissolução da organização e a pedir a libertação dos camaradas detidos por corrupção – nos mesmos moldes e linguagem com que a ETA exigia a libertação dos seus combatentes:
Díaz, que vai ser interrogado na próxima semana, sublinhou em declarações à agência EFE que o vídeo é meramente “humorístico”.
O caso ganha ainda contornos políticos, uma vez que o programa La Tuerka, emitido na Público TV, conta como director nada menos que Pablo Iglesias, o líder do novo partido de centro-esquerda Podemos. Este facto já levou o PP do País Basco a exigir um pedido de desculpas de Igles, cujo partido lidera todas as sondagens nacionais, às vítimas do terrorismo. Por seu turno, dirigentes do Podemos condenam o que qualificam como uma tentativa de censura.