Hollande começou por referir que morreram quatro reféns durante o sequestro no supermercado judaico em Paris. Elogiou em seguida as forças de intervenção, que estiveram responsáveis pelo cerco aos homens responsáveis pelos ataques terroristas dos últimos três dias.
O chefe do Executivo francês apelou à “vigilância “, referindo que a França ainda está sob ameaça terrorista. Apelou também à unidade e ao espírito de mobilização.
“A união é a nossa melhor arma (…) Devemos mostrar a nossa determinação”, afirmou.
Hollande classificou o sequestro no supermercado kosher em Paris como um “acto anti-semita”.
“Os que cometeram estes actos, os fanáticos, não representam a religião muçulmana”, disse. "Temos de ser capazes aos ataques pela força, mas também pela solidariedade. Somo um povo livre, que não cede a nenhuma pressão, que não tem medo, porque defendemos um ideal maior do que nós mesmos", acrescentou.
O presidente francês disse ter recebido apoio de vários chefes de Estado do Mundo e que estará com muitos deles na marcha solidária deste domingo. Apelou ainda à participação de “todos os franceses e francesas” para que se enalteça “estes valores de liberdade e pluralismo a que estamos todos ligados e que a Europa representa”.
Hollande concluiu dizendo que, desta prova, os franceses “vão sair ainda mais fortes”.