Além do chefe de Estado e do primeiro-ministro de França, já anunciaram que vão estar presentes, entre outras figuras públicas, os presidentes da Comissão Europeia, do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu, representantes governamentais da Rússia, da Arábia Saudita e do Egipto, o Presidente palestiniano, o rei da Jordânia e os chefes de Governo de Israel, Espanha, Itália, Reino Unido, Bélgica, Turquia, Alemanha e Portugal, oficialmente representado também pela presidente da Assembleia da República.
A “marcha republicana” foi convocada para reclamar a unidade nacional e homenagear as vítimas do atentado de quarta-feira contra o jornal satírico Charlie Hebdo, em que foram assassinadas 12 pessoas. Entretanto, na sexta-feira, cinco reféns foram mortos num sequestro num supermercado judaico.
Os dois suspeitos do primeiro ataque e o autor do segundo, que matou ainda uma polícia na quinta-feira, foram mortos pelas autoridades, que estabeleceram uma “conexão” entre os três suspeitos.
A marcha, que juntará vários quadrantes políticos, intelectuais e religiosos de França, tem início marcado para as 15:00 (14:00 em Lisboa) e parte da Praça da República, percorrendo diversas artérias até terminar na Praça da Nação.
Em Portugal, o vice-presidente do CDS Telmo Correia, o deputado socialista Paulo Pisco, o ex-líder do Bloco de Esquerda Francisco Louçã e o deputado europeu social-democrata Carlos Gonçalves também anunciaram a sua presença na manifestação.
Além da manutenção do mais alto estado de alerta, haverá mais 5.500 forças de segurança a patrulhar o evento, segundo a agência France Presse.
Lusa / SOL