Domingos Névoa, dono do grupo Bragaparques, terá aplicado toda a sua fortuna numa conta no Banque Privée Espírito Santo (Suíça), em 1994, mas entretanto, em 2012, passou para co-titulares dessa mesma conta os três filhos: Bruno, Joana e Mariana.
Segundo o SOL confirmou já esta tarde junto de fontes ligadas ao processo, quando soube do desmoronamento do império liderado por Ricardo Salgado, Névoa veio a constatar que sete milhões e 750 mil euros tinham sido já aplicados em obrigações da Espírito Santo International (ESI).
Contactado pela SOL, o advogado Artur Marques, que representa Domingos Névoa, afirmou apenas “não poder fazer quaisquer declarações sobre essa matéria”. Sabe-se que o empresário já processou criminalmente todos os administradores do grupo BES.
Domingos Névoa refere ter sido “burlado”, apesar de ter assinado um documento, segundo o qual autorizava o grupo BES a aplicar as quantias da referida conta no Privée em quaisquer sociedades financeiras do grupo, através de um mandato fiduciário confiado desde então à administração.